Sou uma pessoa de sorte. Conheço a felicidade e conheço bem de perto.
Quem diria, e não é que ela tem nome, endereço e telefone?...
Tem um sorriso lindo, tem uma voz agradável, tem a altura e o peso ideal para uma grande paixão.
É extremamente delicada e consegue traduzir em palavras uma ternura tão aconchegante que deixaria à vontade até mesmo uma pessoa estranha.
É atemporal, possui o sexo dos anjos e sintetiza o espírito do bem.
Hummm, já sei o que você está pensando:
-Mas isso é uma pessoa e eu também conheço alguém assim.
Que bom diria eu, que bom que você também conhece a felicidade.
As várias felicidades que habitam a nossa vida.
Habitam a nossa vida e dão sentido a ela.
Nos fazem companhia, compartilham, sorriem, choram e se vão.
Nos telefonam, nos procuram, conversam, escutam e se vão.
Depois voltam, se vão e voltam novamente.
Como as ondas do mar.
O seria de nós sem os nossos amigos?
O que seria de nós sem os nossos amores?
Hoje eu não teria respostas para essas perguntas.
Mas tenho o privilégio da consciência, de mim mesmo e do que me cerca.
Sei do valor e da importância que as pessoas têm em minha vida.
E é tal que às vezes se fundem e se confundem em meu pensamento, vida e pessoas.
Talvez seja essa a idéia mais próxima do tudo e do todo.
E vejam só, mais uma vez estou falando de relacionamentos.
Relacionamentos que em sua grande maioria possuem a cara da felicidade.
Luís Poeta
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